A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) firmou um novo contrato para dar continuidade à construção das pontes 2 e 3, que integram o sistema viário entre a BR-415 e a BA-649, às margens do Rio Cachoeira, ligando Itabuna a Ilhéus. O Consórcio SVC/Concreta — formado pelas empresas SVC Construções e Concreta Tecnologia em Engenharia — venceu a nova concorrência. O contrato, publicado no Diário Oficial do Estado no último sábado (5), foi assinado na sexta-feira (4) e prevê investimento de R$ 45 milhões, com prazo de execução de 390 dias. A substituição do contrato anterior ocorreu após a empresa anteriormente contratada não conseguir concluir a obra.
A ponte 2 será construída nas proximidades do depósito de frios e dará acesso direto à Ceplac e à Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Já a ponte 3 ligará o Instituto Federal da Bahia (Ifba) à comunidade da Vila Cachoeira, facilitando também a chegada ao Sesi e à Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Ao todo, o sistema contará com quatro pontes e um viaduto. A ponte 1, próxima ao Atacadão, já está em obras na divisa entre os municípios, enquanto a ponte 4, na Fazenda Pirataquissé, conectará a BA-649 ao centro de Ilhéus e às rodovias BA-262 e BA-001.
A Seinfra estuda a possibilidade de liberar o tráfego na BA-649, no trecho entre Ilhéus e Itabuna, antes mesmo da conclusão das pontes 2 e 3. Nesse cenário, a via operaria nos dois sentidos com as pontes 1 e 4, além do viaduto, já em funcionamento. A implantação dos 18 quilômetros da rodovia está 90% finalizada. A ponte 1 já tem 81% das obras concluídas; a ponte 4, 66%; e o viaduto, 27%. A duplicação do trecho de acesso a Itabuna (BA-963) alcançou 37% de execução, enquanto o segmento entre o entroncamento da BA-693 e o acesso à cidade já atinge 15%.
A previsão é de que todas as frentes de trabalho estejam concluídas até maio de 2025. Ao todo, o Governo da Bahia investe R$ 196 milhões no novo sistema viário, considerado estratégico para o desenvolvimento da região sul do estado. O projeto sofreu atraso após o rompimento de contratos anteriores, o que exigiu nova licitação para garantir a continuidade das obras.
