A Câmara Municipal de Jaguaquara, no sudoeste da Bahia, aprovou na última Segunda-feira (17) a suspensão por 30 dias do mandato do vereador Rogério Rocha (Republicanos), após a denúncia de assédio sexual feita por uma servidora da própria instituição. A decisão, tomada por unanimidade entre os 12 vereadores presentes, demonstra a postura rígida e responsável da Casa diante de casos que envolvem violação de direitos e condutas incompatíveis com o serviço público.
Segundo o presidente da Câmara, Nildo Piropo, a denúncia foi registrada na Delegacia de Polícia e já deu origem a um inquérito encaminhado ao Ministério Público. Assim que a Mesa Diretora foi notificada, Nildo determinou o encaminhamento imediato do caso à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, que ouviu vítima, acusado e testemunhas antes de emitir parecer técnico pelo afastamento. “O Código de Ética da Casa é antigo e só permite suspensão por 30 dias, sem remuneração. Dentro do que a legislação interna permite, aplicamos a penalidade máxima”, ressaltou o presidente, enfatizando o compromisso da Câmara com a legalidade e a defesa das mulheres.
A condução do processo reforça a gestão de Nildo Piropo, marcada por firmeza, transparência e respeito às normas institucionais. De acordo com o secretário da Câmara, Alex Moraes, a atuação da presidência foi decisiva para garantir celeridade e seriedade ao caso. “A Câmara agiu de imediato, encaminhando tudo à Comissão de Ética para assegurar os direitos das mulheres e coibir qualquer forma de assédio. A Casa cumpriu seu papel com responsabilidade”, afirmou.
Enquanto o afastamento administrativo já está em vigor, o caso segue avançando na esfera judicial. A postura adotada pela Câmara, sob liderança de Nildo Piropo, reafirma o compromisso da instituição com a ética pública e com a proteção das servidoras, fortalecendo a credibilidade do Legislativo municipal diante da sociedade.








