O nome de Cassimiro virou sinônimo de polêmica e revolta em Buerarema, no sul da Bahia. Na última sexta-feira (27), o rapaz foi flagrado por câmeras de segurança arrancando e destruindo placas de identificação e homenagens a personalidades históricas da cidade. O ato de vandalismo, amplamente divulgado pelo programa Balanço Geral, da TV Record Cabrália, causou indignação geral — e se tornou ainda mais explosivo após o suspeito publicar um vídeo debochando do ocorrido.
O gesto não foi visto apenas como provocação, mas como um verdadeiro tapa na cara da população. “Como é que ele tem coragem de debochar das autoridades e da sociedade de Buerarema?”, questionou uma internauta, em tom de revolta. O vídeo viralizou e acendeu o debate: até onde vai o limite da impunidade? O que era indignação virou fúria popular. Não bastasse o crime, o deboche público inflamou os ânimos de uma cidade que exige respeito à sua história e à memória de seus homenageados.
As imagens de segurança revelam que Cassimiro não estava sozinho. Ele contou com o apoio de um comparsa, que o aguardava em uma caminhonete para facilitar a fuga. Após destruir a placa, os dois deixaram o local levando o objeto, agravando a situação com indícios de furto (Art. 155 do Código Penal), dano ao patrimônio público (Art. 163) e concurso de pessoas. Um morador foi direto ao ponto: “Isso não é molecagem, é formação de quadrilha!”
A destruição das placas representa mais do que um crime contra o patrimônio. É um desrespeito direto à memória coletiva da cidade e uma afronta ao poder público. Além do valor simbólico, há o prejuízo financeiro: novas placas precisarão ser confeccionadas com recursos que poderiam ser investidos em outras áreas. A pressão popular cresce, e a paciência da sociedade com atos como esse parece estar se esgotando.
Enquanto isso, a Polícia Civil avança nas investigações. O motorista da caminhonete já foi identificado, e as diligências seguem para localizar e intimar Cassimiro e seu cúmplice. A pergunta que ecoa pelas ruas e redes sociais é direta: haverá justiça ou mais um caso ficará impune? A resposta, por ora, está nas mãos da polícia — e no radar atento da população de Buerarema.