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Meta permite classificar LGBTQIA+ como ‘doentes mentais’

A Meta anunciou mudanças em sua política contra discurso de ódio nas plataformas Facebook, Instagram e Threads. Entre as alterações, as novas diretrizes permitem que termos relacionados a doenças mentais sejam associados a gênero ou orientação sexual em determinados contextos.

De acordo com o texto atualizado, a Meta justifica que “alegações de doença mental ou anormalidade com base em gênero ou orientação sexual” são permitidas, especialmente em discursos de teor político ou religioso sobre temas como transgeneridade e homossexualidade. A decisão gerou polêmica, pois amplia a margem para interpretações ofensivas nesses tópicos.

As mudanças foram implementadas em países como Estados Unidos e Reino Unido e divulgadas no mesmo dia em que Mark Zuckerberg anunciou o fim do programa de verificação de fatos da empresa. No entanto, ao acessar a página de diretrizes em português do Brasil, ainda está disponível a versão de 10 meses atrás, sem essas novas regras.

Outra alteração significativa foi a remoção de restrições que antes proibiam declarações explícitas de intolerância com base em características protegidas, como homofobia, islamofobia ou racismo. A nova política permite o uso de linguagem insultuosa em debates políticos e religiosos, o que levantou preocupações sobre o impacto dessas mudanças no combate ao discurso de ódio.

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