A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025, igualando o menor patamar desde o início da série histórica, em 2012. Esse resultado veio acompanhado do menor número de pessoas desempregadas já registrado, com 6,045 milhões de brasileiros sem trabalho. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmam a continuidade da melhora gradual no mercado de trabalho, impulsionada pela estabilidade do contingente ocupado em níveis recordes e pela expansão das vagas formais.

O emprego com carteira assinada alcançou novo recorde, chegando a 39,229 milhões de trabalhadores, enquanto a informalidade se manteve estável, abaixo dos níveis registrados no mesmo período do ano passado. Além disso, indicadores de subutilização e desalento também mostraram avanços, refletindo um cenário mais favorável para quem busca inserção no mercado. A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que a manutenção de altos níveis de ocupação ao longo de 2025 tem sustentado a trajetória de queda do desemprego. O crescimento do emprego foi impulsionado por contratações nos setores da agricultura e construção civil, que compensaram perdas observadas no comércio e nos serviços domésticos.

Outro ponto positivo é a trajetória da renda, que continua apresentando avanços consistentes. O aumento dos rendimentos médios reforça a percepção de maior segurança econômica para os trabalhadores e sinaliza que a estabilidade no emprego começa a se consolidar como realidade para um número cada vez maior de brasileiros.

No conjunto, os indicadores revelam um mercado de trabalho mais sólido, com expansão de vagas formais, melhora nas condições de ocupação e aumento da renda, consolidando um cenário de otimismo gradual para a economia e para os trabalhadores do país.