O início do ano letivo de 2025 na Rede Municipal de Ensino de Ilhéus, previsto para fevereiro, corre o risco de ser adiado. A informação foi compartilhada pelo presidente da APPI, professor Osman Nogueira, durante uma assembleia com a categoria e em entrevista à imprensa. Segundo ele, a situação atual levanta preocupações sobre o cumprimento das obrigações financeiras por parte da gestão municipal.

O Sindicato informou que vários professores contratados receberam salários abaixo do valor devido, e que não foram pagas as rescisões contratuais, além das suplementações dos docentes. Em relação aos servidores não docentes, o presidente Osman Nogueira destacou que o município também não pagou as horas extras acumuladas pelos sábados trabalhados, o que agrava ainda mais o cenário.

Dessa forma, o início do ano letivo está condicionado ao pagamento do terço de férias dos professores concursados, além do pagamento das horas extras dos servidores não docentes. A categoria exige que esses compromissos sejam cumpridos para garantir a regularidade das atividades escolares, e qualquer descumprimento poderá afetar o calendário letivo.

Em sua declaração, o presidente da APPI ressaltou que a categoria está em alerta e pronta para tomar novas providências, caso a gestão municipal não resolva a pendência financeira com os trabalhadores. “A categoria deve deliberar novas ações, caso as obrigações não sejam cumpridas”, afirmou Nogueira, reforçando a mobilização da classe.