A Autoridade Portuária da Bahia (Codeba) iniciou, nesta sexta-feira (14), a operação de dragagem de manutenção do Porto de Ilhéus, um avanço significativo para a infraestrutura portuária do sul da Bahia. Com um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, a obra passou por um rigoroso planejamento para garantir segurança na navegação, eficiência operacional e respeito ao meio ambiente. A iniciativa reforça a importância do porto na logística regional e nacional, fortalecendo seu papel no escoamento de cargas.
Desde a chegada da draga, em 29 de janeiro, diversas etapas foram concluídas para assegurar a execução segura e eficiente do projeto. Entre elas, o treinamento dos comandantes da embarcação, uma exigência da Marinha do Brasil, além da realização de coletas pré-dragagem para evitar impactos ambientais. A operação também conta com fiscalização técnica rigorosa, incluindo batimetrias para mensurar o volume de material a ser dragado, garantindo precisão e otimização dos recursos.
O principal objetivo da dragagem é ampliar a capacidade do porto, permitindo o atendimento a navios de maior porte, que passam de 30 para até 45 mil toneladas. Isso reduz custos operacionais e melhora a segurança das embarcações que utilizam a infraestrutura para movimentação de cargas, tanto no mercado interno quanto no comércio exterior. A iniciativa impulsiona o desenvolvimento econômico da região, beneficiando setores como a indústria e a agricultura, além de gerar novas oportunidades de negócios e empregos diretos e indiretos.
A preservação ambiental foi uma prioridade na execução do projeto. O plano de dragagem passou por análises criteriosas e foi aprovado por órgãos como o Ibama, que estabeleceu diretrizes para minimizar impactos ao ecossistema marinho. Entre as ações adotadas, estão o monitoramento contínuo da fauna e flora antes, durante e após a obra, além da destinação responsável dos sedimentos dragados. “Esse compromisso com a sustentabilidade coloca o Porto de Ilhéus como um exemplo de integração entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, um equilíbrio essencial para garantir o crescimento sustentável da região”, destacou Antonio Gobbo, diretor-presidente da Codeba.