Com sua base política cada vez mais fragilizada e diversos prefeitos migrando para o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o ex-prefeito ACM Neto enfrenta dificuldades para formar uma chapa competitiva nas eleições de 2026. A falta de um nome forte para ocupar a vice na sua candidatura ao governo da Bahia tem se tornado um desafio significativo.
De acordo com informações divulgadas pelo Portal A Tarde nesta quinta-feira (6), Neto, apesar de ainda ser considerado o principal nome da oposição para a disputa, tem encontrado resistência em suas articulações. Até o momento, três nomes já recusaram o convite para compor sua chapa como vice.
Entre os que negaram a proposta estão os prefeitos Sheila Lemos, de Vitória da Conquista, e José Ronaldo, de Feira de Santana, ambos filiados ao União Brasil, partido de ACM Neto. A negativa reforça a dificuldade do ex-prefeito de Salvador em consolidar aliados estratégicos para o pleito.
Outras opções ventiladas incluem o ex-prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge, que, para aceitar o convite, precisaria deixar o MDB, mas não tem demonstrado interesse, e o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP). No entanto, a possibilidade de Zé Cocá compor a chapa é remota, já que ele e ACM Neto não se falam desde as eleições de 2022 e o gestor tem se aproximado do governador Jerônimo Rodrigues.