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RECURSOS PÚBLICOS‼️PF e MPF recebem denúncia contra Instituto Chocolate

O Instituto Chocolate, está no centro de uma grave denúncia envolvendo o uso irregular de recursos públicos federais. Documentos obtidos pela equipe do jornalista investigativo Edcarlos revelam que o instituto recebeu quase R$ 300 mil do governo federal, mesmo sem possuir sede física, apresentar documentação básica ou comprovar qualquer execução de projetos sociais. As informações indicam falhas alarmantes na fiscalização de repasses públicos e levantam suspeitas sobre a real legitimidade da organização, que aparenta ter sido estruturada de forma precária e com indícios de má-fé.

A composição societária da entidade também é motivo de preocupação. A esposa de Erlon Botelho, figura central do escândalo, ocupa a diretoria do Instituto, enquanto outros familiares — como cunhadas, sogro, sogra e tias — aparecem como sócios ou membros do quadro de controle. Chama atenção o fato de o sogro de Botelho, um idoso de 80 anos acamado, constar como sócio-diretor. Essa concentração familiar no comando da instituição levanta dúvidas sobre os reais objetivos da entidade, sugerindo que o Instituto Chocolate possa ser, na prática, uma fachada para beneficiar financeiramente os familiares de Botelho.

Em entrevista recente à rádio de Itabuna, Erlon Botelho chegou a afirmar que a sede do Instituto funcionava dentro de um lar de idosos em Buerarema. No entanto, a diretora do abrigo negou veementemente qualquer vínculo com o Instituto Chocolate, afirmando que o local pertence ao governo estadual e jamais teve relação com a entidade. A contradição entre as declarações de Botelho e a informação da administração do abrigo aprofunda as suspeitas de uso indevido do espaço público, que deveria ser destinado exclusivamente ao acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade.

Diante da gravidade do caso, o jornalista Edcarlos compareceu nesta terça-feira (26) à sede da Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, em São Paulo, para protocolar um dossiê com mais de 50 páginas, contendo provas e documentos das supostas fraudes. A denúncia inclui ainda informações sobre contratos suspeitos com o Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica (CIMA), endereços fictícios usados como sede da instituição e salários pagos à esposa de Botelho pela Prefeitura de Jussarí, sem registro de atividade funcional. Segundo o jornalista, os valores desviados podem ultrapassar R$ 1 milhão. “Enquanto Jussarí tem famílias passando fome, Erlon estaria desviando dinheiro da União e do município”, declarou Edcarlos.

Paralelo a esses convênios, a entidade organiza para os dias 24, 25 e 26 de outubro, em Itabuna, o 3º Encontro Nacional do Projeto Cacau 500 Sustentável.
O evento cobra ingressos entre R$ 75 e R$ 350, mesmo já tendo recebido vultosas quantias de dinheiro público.

Divulgação oficial do evento:

“Já vendemos 90% do 2º lote. A contagem regressiva já começou e os ingressos estão quase esgotados! Corre pra garantir o seu! Ingressos em: cacau500.com.br”

O encontro será realizado no Centro de Cultura Adonias Filho e promete reunir centenas de produtores, técnicos e empresários do setor cacaueiro.

A cobrança, no entanto, gera revolta entre produtores que vivem uma das piores crises da cacauicultura, enfrentando perdas severas, pragas como a vassoura-de-bruxa e dificuldades financeiras. Para críticos, o Instituto estaria se aproveitando da fragilidade do setor, acumulando dinheiro público e privado sem apresentar relatórios de impacto social, notas fiscais consistentes ou auditorias oficiais.

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