Partidos do campo progressista emitiram, nesta semana, uma nota conjunta repudiando a decisão da Prefeitura de Ilhéus de cortar benefícios destinados aos trabalhadores municipais. As siglas criticam o que classificam como uma medida arbitrária e prejudicial às categorias mais vulneráveis do funcionalismo, ressaltando que a decisão impacta diretamente a renda e as condições de trabalho de centenas de servidores. Os partidos cobram transparência, diálogo e a imediata revisão do ato, afirmando que a gestão municipal deveria priorizar a valorização dos trabalhadores e o respeito aos direitos conquistados ao longo dos anos.
Veja nota:
Ilhéus, 08 de dezembro de 2025 – Os partidos que compõem o campo progressista em Ilhéus — PT, PCdoB, PV, PSB, PDT, Solidariedade, PSOL e Rede Sustentabilidade — vêm a público manifestar veemente repúdio à nota divulgada pela Prefeitura Municipal, que tenta justificar o não pagamento de direitos trabalhistas básicos, como o décimo terceiro salário e as férias acrescidas de 1/3, aos trabalhadores contratados via Processo Seletivo Simplificado (PSS).
Para as legendas, é inadmissível que a gestão municipal decida cortar recursos justamente no bolso de quem mantém a máquina pública funcionando diariamente. O impacto é ainda mais grave pelo fato de o anúncio ter sido feito no mês previsto para o pagamento, quando centenas de famílias já haviam se planejado e contavam com um valor que sempre receberam. Os partidos consideram a postura da Prefeitura tardia, desrespeitosa e cruel, afetando diretamente a vida financeira, emocional e a dignidade dos trabalhadores.
Os dirigentes reforçam que o décimo terceiro salário “não é favor, nem benefício eventual”, mas sim uma conquista histórica da classe trabalhadora, resultado de décadas de luta por direitos e responsável por movimentar a economia local, fortalecendo o comércio e garantindo segurança às famílias.
As legendas também denunciam a incoerência da Prefeitura, que mantém gastos exorbitantes, como o uso de helicóptero pelo prefeito no Centro da cidade e o anúncio de festas milionárias, enquanto alega legitimidade para não assegurar direitos básicos dos servidores. Para os partidos, tais escolhas revelam má gestão, prioridades distorcidas e insensibilidade social.
