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Privatização aumenta preço do gás na Bahia, tornando-o o mais caro do Nordeste

Após a privatização da Refinaria de Mataripe, a Bahia passou a ter o gás de cozinha mais caro do Nordeste e o quarto mais caro do Brasil, segundo dados recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No ranking nacional de preços, o estado fica atrás apenas de Roraima, Amazonas e Tocantins, refletindo o impacto da nova política de precificação adotada pela refinaria.

A antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM) foi privatizada em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e agora pertence ao fundo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos, operando sob gestão da Acelen. Diferente da Petrobras, que segue uma estratégia nacional de preços, a Acelen realiza reajustes mensais, o que gera instabilidade tanto para revendedores quanto para consumidores.

Além das diferenças entre estados, os preços dentro da própria Bahia também variam significativamente. Enquanto em Salvador um botijão de 13kg custa R$ 127, em cidades como Luís Eduardo Magalhães, no extremo oeste do estado, o valor pode chegar a R$ 170, devido a custos adicionais de frete e logística. Esse aumento pesa no orçamento das famílias, já que um botijão representa cerca de 10% do salário mínimo de R$ 1.518.

Diante das críticas, a Acelen anunciou uma redução de 0,5% no preço do gás, justificando que seus reajustes seguem critérios de mercado, como o custo internacional do petróleo e a cotação do dólar. No entanto, mesmo com a pequena queda, a Bahia continua em desvantagem em relação aos demais estados do Nordeste.

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