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Prefeitura de Itabuna mantém serviço gratuito de intérpretes de Libras que atende mais de 10 surdos por semana

Pelo menos 10 pessoas surdas são atendidas semanalmente em suas necessidades de comunicação, pelo serviço gratuito da Central de Intérpretes de Libras de Itabuna (CILITA). O programa foi instituído por meio de Decreto pelo prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD) e funciona desde março do ano passado na Secretaria Municipal da Educação no 2º andar do anexo da Prefeitura na Rua Francisco Silva Roca, nº100, no centro da cidade.

A Central de Intérpretes de Libras é a possibilidade de a pessoa surda solicitar auxílio de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para o acesso aos mais diversos serviços, a exemplo de marcação de consultas médicas, solicitação de emissão de documentos pessoais, apoio à realização de denúncias judiciais, cadastramento nos programas sociais, atendimentos para a prestação de serviços públicos ou ocorrências policiais, solicitação de remédios em farmácias populares, entrevistas de emprego, dentre outros.

A intérprete Flávia Eça explicou que o atendimento ao surdo de todas as idades se dá por meio de agendamento presencial, exceto em casos de emergência em que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192) solicite a presença de uma intérprete num hospital, por exemplo. Ela diz que a central só não intermedeia questões familiares e nem nas unidades escolares.

Flávia disse que a implantação da CILITA foi uma iniciativa única e louvável do prefeito Augusto Castro que de modo sensível atendeu ao apelo dos surdos. Para ela, isso foi uma demonstração do compromisso de um gestor que se preocupa com a comunidade e que permite, principalmente, a acessibilidade e a inclusão social da população itabunense.

Para a intérprete, a Central não é apenas um serviço de atendimento gratuito e necessário ao cidadão com deficiência. “É muito gratificante podermos tirar uma pessoa da margem e inseri-la na sociedade como qualquer outro cidadão e a Prefeitura de Itabuna tem prestado esse serviço com excelência”, elogiou.

A CILITA conta com uma equipe formada pelo coordenador Moabe Souza, que é surdo, e as intérpretes Flávia Eça e Mariana Navais e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 14 horas.

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