O motorista do ônibus envolvido no trágico acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, no sábado (21), estava substituindo um colega que precisou levar o filho ao médico. A colisão ocorreu durante a madrugada e envolveu um caminhão, um carro e o ônibus. A principal suspeita é que um bloco de granito tenha se desprendido da carreta e atingido o coletivo, resultando em pelo menos 41 mortes. O caso chocou o país, sendo um dos acidentes mais graves já registrados na região.
Weberton da Silva Ribeiro, motorista do ônibus e morador de Caratinga, perdeu a vida na tragédia. Seus familiares viajaram na madrugada de domingo (22) para Belo Horizonte, a fim de realizar a identificação e liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML). Weberton, que deixa dois filhos, de 9 e 16 anos, trabalhava na empresa Emtram há pouco mais de um mês, atuando em viagens no ponto de apoio em Realeza, distrito de Manhuaçu. Antes de se tornar motorista de ônibus, ele trabalhou como caminhoneiro e conhecia bem o trecho onde ocorreu o acidente.
A família de Weberton soube do acidente pelas redes sociais, como relataram à TV Globo. Abalados, preferiram não dar maiores detalhes. A perda repentina trouxe grande comoção, especialmente pelo fato de Weberton estar trabalhando em uma substituição emergencial no dia da tragédia. O ocorrido evidencia os desafios e riscos enfrentados por profissionais do transporte nas estradas brasileiras.
A Polícia Civil segue com o processo de identificação das demais vítimas e notificará as famílias conforme os corpos forem reconhecidos. Até o momento, não há informações sobre a divulgação oficial dos nomes das vítimas identificadas. O acidente levanta debates sobre segurança nas estradas e reforça a necessidade de medidas preventivas para evitar tragédias como essa no futuro.