O governo Lula (PT) deu uma resposta firme e estratégica após a tentativa de setores do Centrão de barrar a taxação de bilionários, casas de apostas e grandes bancos. Menos de uma semana após a derrubada da Medida Provisória 1303/2025 — articulada por Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ciro Nogueira (PP-PI) no Congresso — o Planalto iniciou um pente-fino nos cargos de segundo escalão. Mais de 370 indicados políticos ligados a partidos como PP, União Brasil, MDB, PSD e Republicanos foram exonerados, em um recado claro: quem se coloca contra o povo e a justiça fiscal não terá espaço no governo.
As exonerações começaram já na sexta-feira (10) e atingiram com mais intensidade o União Brasil, sigla ligada a Ciro Nogueira e Antonio Rueda, que perdeu 119 cargos em pastas estratégicas, como Integração Regional, Povos Indígenas e Transportes. O MDB também foi duramente atingido, com 112 cortes, enquanto o Republicanos, de Tarcísio, perdeu espaço em áreas como Agricultura, Portos e Aeroportos. A medida evidencia a disposição do presidente Lula de romper com alianças que não priorizam o interesse coletivo — especialmente quando o debate é sobre cobrar dos que mais têm, para proteger os que mais precisam.
A MP 1303/2025 era considerada essencial para reequilibrar as contas públicas e iniciar um novo ciclo de distribuição de renda no país, ao propor a taxação de setores privilegiados, como o mercado financeiro e as chamadas “bets” — apostas online que movimentam bilhões com baixa regulamentação. A resistência à proposta partiu exatamente dos setores políticos mais alinhados à elite econômica do país, que vêm protegendo isenções injustificáveis e concentrando privilégios. Lula deixou claro: seu governo não aceitará chantagens de quem trabalha contra a população brasileira e favorece bilionários.
A resposta popular tem sido positiva. Nas redes sociais e nas ruas, cresce o apoio ao governo pela coragem de enfrentar a elite financeira e promover um sistema tributário mais justo. Lula segue firme com o apoio da base progressista e de milhões de brasileiros que enxergam na taxação dos super-ricos e das apostas uma medida necessária para garantir educação, saúde e serviços públicos de qualidade. O Brasil começa a corrigir distorções históricas — e quem se opõe a isso, inevitavelmente, perderá espaço.