Itabuna tem avançado como um dos principais polos de desenvolvimento e prestação de serviços no sul da Bahia. Sob a gestão do prefeito Augusto Castro (PSD) e com o planejamento da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo, comandada por Sônia Fontes, o município vem investindo em obras de requalificação urbana e ampliando os espaços públicos de convivência. Até o momento, 25 praças foram revitalizadas com instalação de novos mobiliários, lixeiras, banheiros, sistemas elétricos e hidráulicos, além de quiosques padronizados — ações que contribuem para melhorar a paisagem urbana e a qualidade de vida da população.
Contudo, parte significativa desses investimentos está sendo comprometida por uma onda crescente de vandalismo. Danos e furtos em espaços públicos têm sido recorrentes, tanto no centro da cidade quanto nos bairros. Na Alameda da Juventude, por exemplo, equipamentos da academia ao ar livre foram destruídos, enquanto plantas, canteiros e mobiliários de concreto foram furtados. O mesmo tipo de depredação foi registrado na Praça Pastor Hélio Lourenço, no Góes Calmon, onde estruturas de concreto foram arrancadas, e na Praça Otávio Mangabeira, que teve a bomba da fonte luminosa e o quadro de energia danificados.
Além das praças, o sistema de iluminação pública também sofre com ataques constantes, forçando a prefeitura a realizar reposições frequentes de cabos, refletores e lâmpadas. Esses atos não apenas geram altos custos para os cofres públicos, como também criam um ambiente de insegurança e abandono, afetando diretamente a população. É importante lembrar que depredar patrimônio público é crime previsto no artigo 163 do Código Penal Brasileiro, com penas que vão de seis meses a três anos de reclusão, além de multa. Ainda assim, os responsáveis raramente são identificados ou punidos.

Diante desse cenário, é urgente que a Prefeitura de Itabuna adote medidas mais enérgicas e eficazes contra os atos de vandalismo. A simples convocação para que a população fiscalize os espaços públicos é insuficiente diante da gravidade da situação. É preciso investir em monitoramento, ampliar a atuação da Guarda Civil Municipal e, sobretudo, responsabilizar criminalmente os autores desses crimes. Proteger o patrimônio público não é apenas uma questão de gestão, mas de compromisso com o bem-estar coletivo e com o futuro da cidade.
