O Governo Federal lança oficialmente, nesta semana, a primeira Universidade Federal Indígena do Brasil (Unind), um marco histórico para a educação e para as políticas públicas voltadas aos povos originários. A cerimônia será realizada no Palácio do Planalto e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmando o compromisso de seu governo com a promoção de direitos, inclusão e acesso ao ensino superior em todo o país.
Ao lado do presidente, participam do anúncio a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e o ministro da Educação, Camilo Santana, que destacam a criação da Unind como um avanço civilizatório e uma reparação histórica. Resultado de um processo de construção coletiva, a nova universidade surge após uma série de escutas e consultas que envolveram representantes de diversas etnias e lideranças indígenas de todas as regiões do Brasil.
A Unind foi concebida a partir de um amplo debate nacional, que incluiu 20 seminários regionais realizados em 2024 pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas, a Funai e universidades públicas. Esse percurso reforça o caráter democrático e participativo da iniciativa, que nasce alicerçada na autonomia indígena, na valorização das línguas e no reconhecimento da pluralidade dos saberes tradicionais.
Guiada por princípios como pluralidade epistêmica, fortalecimento das mulheres indígenas e combate ao racismo epistêmico, a universidade representa um novo paradigma na formação de profissionais indígenas e na produção de conhecimento no país. Mais que uma instituição acadêmica, a Unind simboliza a visão do Governo Lula para uma educação que integra ciência e ancestralidade, construindo, junto aos povos, caminhos para o fortalecimento das comunidades e para um Brasil mais justo e diverso.








