WhatsApp Image 2025-02-24 at 12.01.07
WhatsApp Image 2025-02-24 at 12.01.06
3bee8aaa-fd09-4490-8406-83d1a15ff74d
43A30FD8-6AB0-4050-B0A0-936F049CC129
3F1BC815-73DF-4085-BF2D-0458F2E404EA
728x90px
IMG_2271

ESCÂNDALO‼️ Como o Instituto Chocolate Recebeu quase R$ 300 Mil sem Transparência

Nos próximos dias, o portal Foco na Bahia trará à tona um escândalo envolvendo o Instituto Chocolate, uma entidade supostamente controlada por Erlon Botelho. O escândalo revela falhas alarmantes na fiscalização de recursos públicos, com documentos obtidos pela nossa equipe indicando que o instituto recebeu quase R$ 300 mil do governo federal, apesar de não possuir sede física, não apresentar a documentação necessária e não comprovar a execução de projetos. Esses elementos expõem uma estrutura precária e levantam sérias dúvidas sobre a legitimidade da instituição.

A composição societária do Instituto Chocolate também é motivo de preocupação. A esposa de Erlon Botelho ocupa a diretoria, enquanto outros membros de sua família, como cunhadas, sogro e sogra, aparecem como sócios ou integrantes do quadro de controle da entidade. A forte presença do núcleo familiar de Botelho na administração da organização acende suspeitas sobre os reais objetivos do instituto, levando à questão crucial: seria ele uma fachada criada para beneficiar a família de Botelho em vez de cumprir uma função social legítima?

Em uma entrevista recente à rádio de Itabuna, Erlon Botelho admitiu que a “sede” do Instituto Chocolate funcionava dentro de um lar de idosos. No entanto, a diretora do abrigo em Buerarema, onde o instituto estaria supostamente localizado, negou qualquer vínculo com o Instituto Chocolate. Segundo ela, o local foi doado pelo governo estadual, e o instituto nunca teve relação com aquele espaço. A falta de conexão entre o instituto e o lar de idosos levanta sérias questões sobre a regularidade da situação e o possível uso indevido do espaço destinado ao acolhimento de idosos, uma população que merece cuidados adequados.

A investigação em campo revelou também graves irregularidades quanto às licenças e autorizações do Instituto. Em Buerarema, nossa equipe constatou que o instituto não possui alvará de funcionamento, nem licenças sanitária ou ambiental obrigatórias. O endereço registrado no CNPJ, ao invés de abrigar a sede administrativa, corresponde a uma barbearia. A ausência de documentos e a irregularidade no local de funcionamento reforçam as suspeitas de que o Instituto Chocolate opera de maneira ilegal e sem a devida fiscalização.

As investigações sobre o destino dos recursos federais recebidos pelo instituto também são preocupantes. A legislação determina que esses fundos devem ser usados para a manutenção de instituições de ensino, programas educacionais e projetos de assistência estudantil. Contudo, há indícios de que o dinheiro foi desviado para despesas pessoais, sem qualquer relação com a missão oficial do instituto. Se confirmada a má utilização desses recursos, os responsáveis podem ser acusados de crimes como desvio de finalidade e peculato, com penas que variam de 1 a 12 anos de reclusão, além de multas e a perda de direitos políticos. Além disso, o caso pode resultar na devolução integral dos recursos desviados, com juros e correção monetária, e até no bloqueio de bens dos envolvidos. A gravidade das denúncias chamou a atenção da Polícia Federal, do Ministério Público e da Procuradoria-Geral da República, que já monitoram o caso. Enquanto isso, a população de Buerarema, que sofre com campanhas de desinformação ligadas a interesses políticos, exige uma resposta rápida e justa. O caso do Instituto Chocolate virou um símbolo da necessidade urgente de maior rigor na fiscalização dos recursos públicos.

WhatsApp Image 2025-02-24 at 12.01.07
WhatsApp Image 2025-02-24 at 12.01.06
3bee8aaa-fd09-4490-8406-83d1a15ff74d
43A30FD8-6AB0-4050-B0A0-936F049CC129
3F1BC815-73DF-4085-BF2D-0458F2E404EA
728x90px
IMG_2271