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Em manuscrito com letras de forma, Lessa revela fala de irmãos Brazão: “Rivaldo é nosso”

Em manuscrito, Ronnie Lessa revelou à Polícia Federal que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, era chamado pelos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão como um “guru” no planejamento para execução da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes. Chiquinho e Brazão diziam que Rivaldo era um forte aliado. 
“O Rivaldo é nosso”, afirmaram para planejar o assasinato.

As falas são descritas em um texto escrito a punho antes de fechar a delação premiada com a Polícia Federal. Ronnie Lessa comunicou que renunciou a seu direito ao silêncio e resolveu fechar a colaboração premiada. Em fez uma entrevista com os advogados, e a proposta de colaboração foi levada à Polícia Federal com anotação de Lessa.

No manuscrito, o ex-PM escreveu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão chamavam Barbosa de “guru”. O ex-delegado era tido como uma garantia para o bom desfecho da missão e como autêntica ‘carta branca’ para o plano”.

Segundo Lessa, no momento da “pré-delação”, os irmãos incluíam Rivaldo Barbosa “claramente como parte integrante do plano”. 

Pô, padrinho. Se eu soubesse que o sr. tinha esse contato, eu não tinha nem sido preso. Foi a equipe do Rivaldo que me prendeu…– Pô, negão. Tu não se comunica, cara. O Rivaldo é nosso. Ele segura tudo lá, “sem aval dele ninguém faz nada”.

As informações foram reveladas na última sexta-feira (7), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), quebrar o sigilo da delação premiada, apontado Ronnie Lessa como o atirador responsável pelas mortes de Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes em março de 2018. 

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