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É HORA DE REAGIR‼️Polo de Ilhéus já foi o 2º maior do país e precisa voltar a sonhar grande, diz Silvio Comin

A indústria de tecnologia na Bahia voltou ao centro do debate com a participação de Sílvio Comin, diretor industrial da Daten Tecnologia, no programa Conexão Indústria, da Rádio ALBA. Reconhecido por seu papel de liderança no setor, como presidente do SINEC, conselheiro do CEPED e integrante da Câmara Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Comin apresentou uma análise precisa e realista sobre o atual momento do Polo de Informática de Ilhéus. Sua fala destacou maturidade, visão estratégica e compromisso institucional, reforçando sua posição como uma das principais vozes da indústria baiana.

Durante a entrevista, Sílvio Comin apontou que o setor vive um período de estagnação, sem retração brusca, mas também sem avanços significativos. Apesar disso, lembrou que a Bahia segue reunindo empresas estratégicas e líderes nacionais, o que mantém o polo ativo e relevante. Para o diretor, o desafio central está na atração de novos empreendimentos, hoje marcada por um ritmo tímido e distante do auge que consolidou Ilhéus como referência nacional. A retomada da competitividade, afirmou, depende de ações estruturantes e de políticas públicas focadas em inovação e infraestrutura.

Comin também fez questão de valorizar o papel histórico da FIEB na formação do polo tecnológico. Segundo ele, foi a articulação institucional, aliada ao apoio à capacitação e ao fortalecimento sindical, que permitiu a Ilhéus reunir mais de 50 empresas e se tornar o segundo maior polo tecnológico do país, atrás apenas de Manaus. Sem essa rede, afirmou, Ilhéus não teria atingido protagonismo industrial nem legado econômico. A fala reforça o reconhecimento à construção coletiva e consolida Comin como um defensor permanente da cooperação entre entidades.

Ao avaliar os gargalos estruturais, o diretor não hesitou em apontar a logística aérea de Ilhéus como principal entrave ao avanço industrial. A pista reduzida, a ausência de alfandegamento, a limitação operacional e o alto índice de cancelamentos impactam custos, prazos e competitividade, além da falta de voos diretos para Salvador. Ainda assim, Sílvio Comin ressaltou que o polo mantém empresas de destaque nacional, atuando de microcomputadores a drones agrícolas e urnas eletrônicas, e defendeu a necessidade de impedir a evasão industrial enquanto se trabalha para atrair investimentos. Como presidente do SINEC, reafirmou confiança no associativismo, no diálogo público-privado e na construção de políticas industriais modernas, defendendo que a tecnologia deve voltar a ser vetor estratégico de desenvolvimento e inovação econômica para a Bahia.

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