A segunda-feira (28) começou com fortes ventos políticos em Floresta Azul. O prefeito Hermonio Bambu oficializou o rompimento com o ex-prefeito Garrafão, ao exonerá-lo do cargo de secretário de Obras. A decisão, que sacudiu os bastidores da política local, não parou por aí: atingiu também aliados próximos do ex-gestor, sinalizando um corte definitivo na antiga aliança.
Além de Garrafão, foram exoneradas Diana Santana, então secretária de Administração, e Louise Prates, que comandava a pasta da Saúde. Ambas são nomes diretamente ligados ao ex-prefeito e figuravam entre os principais quadros técnicos do grupo. As demissões não apenas enfraquecem a influência de Garrafão na atual gestão, mas escancaram a disputa de poder interna que há meses vinha sendo comentada nos corredores da prefeitura.
A aliança entre Hermonio Bambu e Garrafão, que por muito tempo sustentou a base política do governo municipal, chegou ao fim de forma pública e sem meias palavras. O desgaste da relação já era perceptível, mas a ruptura, agora oficializada com a reestruturação no alto escalão, representa uma virada no tabuleiro político da cidade. A leitura nos bastidores é clara: Bambu prepara terreno para um novo ciclo — sem amarras ao antigo grupo.
A movimentação já provoca reações e especulações sobre os próximos passos de ambos os lados. Enquanto aliados de Garrafão falam em traição e falta de gratidão, apoiadores de Bambu defendem a “autonomia do prefeito” e a necessidade de “oxigenar a gestão”. Com a ruptura consolidada, Floresta Azul entra em uma nova fase política — marcada por disputas, realinhamentos e, ao que tudo indica, novos embates à vista.