Aliados de ACM Neto estão em alerta diante da possibilidade de Rui Costa integrar a chapa de Jerônimo Rodrigues nas eleições estaduais do próximo ano, na Bahia. A presença do ex-governador é vista como um fator capaz de impulsionar fortemente o projeto de reeleição do atual chefe do Executivo, graças ao peso político e à popularidade que Rui ainda mantém entre os baianos.
Reeleito em 2018 com 75% dos votos válidos — o maior percentual da história do estado —, Rui Costa aparece na liderança de todas as pesquisas para o Senado e é considerado uma das figuras mais influentes do grupo governista. Para aliados de Jerônimo, sua entrada na disputa representaria um verdadeiro “reforço de Lula em versão baiana”, funcionando como um puxador de votos capaz de ampliar o desempenho do governador, especialmente em Salvador e na Região Metropolitana.
Nos bastidores do governo, a composição da chapa majoritária ainda é motivo de intensas conversas. Rui Costa disputa espaço com Jaques Wagner e Ângelo Coronel, ambos interessados nas duas vagas ao Senado. A definição promete ser estratégica, já que a escolha dos nomes pode reposicionar forças dentro do grupo petista e impactar diretamente o cenário político de 2026.
Enquanto isso, no campo oposicionista, o clima é de expectativa — e, para alguns, de torcida silenciosa para que Rui fique de fora da corrida. A avaliação é que sua candidatura tornaria a disputa ainda mais desequilibrada, dificultando os planos da oposição de enfraquecer a base governista e abrir caminho para um novo projeto de poder na Bahia.









