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“A Ceplac está em todos os lugares de Ilhéus”, afirma Adélia

A professora e médica Adélia Pinheiro, candidata à prefeitura de Ilhéus, destacou a importância histórica da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) para o sul da Bahia. Segundo ela, em mais de seis décadas de existência, a Ceplac tornou-se uma presença constante em toda a região e ainda tem muito a oferecer, desde que seja repensada e ajustada a um novo modelo de atuação. Adélia acredita que o papel da Ceplac pode ser revitalizado para continuar contribuindo com o desenvolvimento local.

“Para mim, a Ceplac faz parte da minha vida e está em todos os lugares de Ilhéus”, afirmou Adélia. Ela citou exemplos concretos de sua influência, como a ponte nas estradas vicinais e as construções iniciais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). “A Ceplac foi responsável pelos três primeiros pavilhões e pela Torre Administrativa da Uesc, uma contribuição inestimável que deixou um legado, mesmo em um formato de atuação que já não existe mais”, disse a candidata, reconhecendo a importância dessas realizações para o crescimento educacional e estrutural da região.

Para Adélia, o grande desafio atual é reestruturar a Ceplac para que ela possa voltar a cumprir seu papel de destaque como centro de pesquisa e extensão. “Esse é um compromisso que nós temos. Sabemos que não é fácil de realizar, porque se fosse, já estaria feito”, ponderou. Ela enfatizou a necessidade de encontrar, dentro das limitações políticas e institucionais, um novo caminho que permita à Ceplac recuperar sua relevância e eficiência no desenvolvimento regional.

Com 67 anos de história, a Ceplac foi, durante muito tempo, o braço forte do Governo Federal no sul da Bahia, abrindo estradas, construindo pontes e desenvolvendo tecnologia de ponta para a lavoura cacaueira. Hoje, segundo Adélia, a instituição faz parte de um polo regional de produção de conhecimento, ao lado de universidades como a Uesc, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e o IFBA. “A política precisa criar os meios para transferir esse conhecimento para a realidade prática da sociedade. Sem essa conexão entre produção de conhecimento e aplicação no mundo real, seja na gestão pública, no empreendedorismo ou na agricultura, o desenvolvimento não acontece”, concluiu.

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