O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu após a divulgação das tentativas de espionagem ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Em discurso, o político disse que os participantes do esquema deverão ser classificados como “traidores da pátria”.
“A se confirmar isso, o que aconteceu com a ABIN, a partir da prova do processo, é algo realmente muito grave. E, se no passado já se falou nesse nível de acontecimento com pessoas alopradas, repito que são mais traidores da pátria do que aloprados”, disparou ele.
O senador ainda classificou o sistema como “um uso clandestino e marginal para perseguir pessoas” e “uma deslealdade em relação à sociedade brasileira”. A operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na última quinta-feira (11), mostrou que a “ABIN paralela” monitorou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).