Morreu, aos 89 anos, na manhã desta quinta-feira (16), o narrador Silvio Luiz. Após sofrer um derrame durante uma transmissão ao vivo na Record, ele estava internado, em coma induzido e intubado, no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. O locutor deixa a esposa Márcia, cantora com quem era casado desde 1989, e os filhos Alexandre, Andréa e André. Em menos de 24 horas, o jornalismo esportivo perdeu três referências: além do narrador, também foram confirmadas as mortes de Washington Rodrigues, o Apolinho, e do comentarista Antero Greco.
A unidade de saúde, onde Silvio Luiz estava, emitiu uma nota de falecimento. “O Hospital Alemão Oswaldo Cruz informa que o paciente, Sr. Sylvio Luiz Perez Machado de Souza, 89, faleceu nesta quinta-feira (16/5) às 9h40, em decorrência de falência de múltiplos órgãos”, começou o comunicado, que ainda conteve mais detalhes.
Os especialista deram mais detalhes: “O narrador esportivo e jornalista estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital desde o dia 8 de maio. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz lamenta o falecimento, a direção, equipe médica e assistencial se solidarizam com os familiares e amigos neste momento de dor”, encerrou.
Silvio Luiz fez sucesso com bordões
Silvio Luiz Peres Machado de Souza nasceu em 1934, em São Paulo (SP), e teve carreira voltada à comunicação. Participou das novelas Éramos Seis e Cela da Morte, como ator, ao lado da irmã Verinha Dercy.
Ainda antes de se tornar narrador, ele atuou como árbitro de futebol, entre os anos 1960 e 1970. No jornalismo, foi diretor de programação da Rede Record e trabalhou também nas rádios Bandeirantes, Record, TV Excelsior, SBT, TV Paulista, entre outras.
Como narrador, se tornou um dos mais populares do Brasil, participou de diversas Copas do Mundo e foi uma das principais vozes do esporte nas últimas décadas. Criou bordões clássicos como “olho no lanceeeee”, “pelo amor dos meus filhinhos” e “pelas barbas do profeta”.