A determinação da Justiça Federal para demolir os equipamentos da Praça Antônio Pernambuco, no distrito de São João do Paraíso, em Mascote, gerou indignação e surpresa entre autoridades municipais e moradores. A ação judicial movida pelo DNIT — Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, foi recebida como um duro golpe ao espaço público que há anos cumpre papel fundamental no lazer, convivência e identidade da comunidade.
O prefeito Tião Moreira afirmou ter recebido a notícia “com muita tristeza”, destacando que a obra, realizada na gestão do ex-prefeito Arnaldo, representa um marco urbanístico para o distrito. Segundo ele, a praça não apenas embelezou a entrada de São João do Paraíso, mas também se tornou parte essencial do cotidiano local. Apesar de lamentar a decisão, o gestor confirmou que o município cumprirá a sentença judicial, prevista para ocorrer no dia 27 de novembro com apoio de força policial e oficiais de justiça.

A vice-prefeita Juzenia também foi pega de surpresa com a medida, reforçando a sensação de indignação que tomou conta da administração e dos moradores. Para a gestão municipal, a falta de diálogo e de sensibilidade do DNIT ao buscar a demolição de um equipamento tão significativo expõe uma desconexão entre decisões técnicas e a realidade das comunidades que dependem desses espaços públicos.
Mesmo diante do cenário adverso, o prefeito Tião Moreira garantiu que seguirá lutando por alternativas que minimizem o impacto da perda. Ele ressaltou que todos os meios legais foram utilizados para tentar impedir a demolição e assegurou aos moradores que novas opções de lazer serão estudadas e construídas. “Não vamos medir esforços para reparar essa perda e continuar oferecendo espaços dignos para nossas crianças e para toda a população que utiliza a praça diariamente”, afirmou.








