A Bahia escreve um novo e marcante capítulo em sua trajetória de conexões culturais com o mundo. Na última quarta-feira (5), Salvador recebeu o governador Jerônimo Rodrigues, a ministra da Cultura Margareth Menezes e o presidente da França, Emmanuel Macron, para a abertura oficial do Festival Nosso Futuro Brasil–França: Diálogos com a África. O evento, parte da Temporada França–Brasil 2025, celebra o diálogo entre povos que compartilham origens, histórias e visões de futuro, reafirmando a Bahia como ponto de encontro entre a África, o Brasil e a Europa.
Realizado no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), o painel de abertura teve como tema “A cidade inclusiva: diversidade, acessibilidade e antirracismo”. A cerimônia contou com apresentações artísticas no pátio e a visita das autoridades à exposição O Avesso do Tempo, do artista franco-beninense Roméo Mivekannin, que revisita obras clássicas da arte ocidental para revelar as presenças africanas apagadas pela história. Para o governador Jerônimo Rodrigues, a escolha da Bahia para sediar o festival reforça o papel do estado como “ponte viva entre culturas”, enquanto Macron destacou a cultura como símbolo da parceria e da criatividade compartilhada entre Brasil, França e África.
O Festival Nosso Futuro, organizado pelo Institut Français, pela Embaixada da França no Brasil, pelo Ministério da Cultura e pelo Governo da Bahia, chega à sua 7ª edição — a primeira fora do continente africano. De 5 a 9 de novembro, Salvador se transforma em um grande palco de intercâmbio cultural, com debates, exposições, cinema, gastronomia e apresentações gratuitas. Para o secretário de Cultura, Bruno Monteiro, o evento consolida a Bahia como referência internacional em diversidade e inovação. O destaque também vai para o protagonismo da juventude: cem jovens baianos, participantes de programas como Partiu Estágio e Primeiro Emprego, integram o fórum, levando suas experiências e ideias para a construção de um futuro mais inclusivo.









