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Novo escândalo atinge União Brasil e ACM Neto é cotado para liderança

A recente deflagração da Operação Carbono Oculto pela Polícia Federal expôs mais uma crise no já fragilizado União Brasil. O presidente nacional do partido, Antônio Rueda, é alvo de investigação pelo suposto uso de aeronaves registradas em nomes de terceiros e fundos de investimento já envolvidos em outras apurações criminais. A suspeita é que esses ativos tenham sido utilizados como parte de um esquema sofisticado de ocultação de patrimônio — uma manobra típica de quem tenta se proteger da justiça. É mais um capítulo vergonhoso na trajetória de um partido que se apresenta como “renovador”, mas opera com práticas típicas da velha política.

As investigações apontam ainda para um cenário muito mais grave: a possível conexão do esquema com a infiltração do PCC (Primeiro Comando da Capital) em setores estratégicos da economia nacional, como o mercado financeiro e o setor de combustíveis. Se confirmado, trata-se de um elo direto entre o topo da estrutura partidária e redes criminosas organizadas, revelando uma promíscua relação entre poder político e crime. O silêncio de Rueda diante dessas acusações, até o momento, demonstra não só desprezo pela transparência, mas também uma postura de blindagem, como se o partido estivesse acima da responsabilidade pública.

Nos bastidores, enquanto a cúpula do União Brasil se movimenta para conter o escândalo, o nome de ACM Neto ganha força como possível substituto. No entanto, seu silêncio diante de uma crise dessa magnitude também chama atenção. Como vice-presidente do partido e figura historicamente ligada à imagem de “gestor moderno”, Neto se omite de maneira calculada, optando por manter distância das acusações para preservar seu capital político. Essa postura, contudo, levanta dúvidas sobre seu compromisso com a ética e a moralidade pública. Liderar em tempos de crise exige coragem, não conveniência.

A tentativa de pintar a ascensão de ACM Neto como um “movimento de estabilidade” ignora o essencial: a crise do União Brasil não é apenas de comando, mas de princípios. Substituir Rueda por Neto sem que o partido preste contas públicas ou se comprometa com uma real depuração interna é apenas trocar nomes para manter os mesmos vícios. A legenda precisa mais do que uma “cara nova”; precisa romper com o ciclo de conivência e silêncio que tem marcado sua trajetória recente — e isso, até agora, nenhum de seus líderes demonstrou estar disposto a fazer.

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