Nesta quarta-feira (10), o governo da Polônia anunciou o início de uma operação militar após a violação de seu espaço aéreo por drones russos. Como medida imediata, caças poloneses e aeronaves de países aliados da OTAN, como Estados Unidos e Itália, foram acionados para proteger o território. Por precaução, os aeroportos das cidades de Varsóvia e Lublin foram temporariamente fechados, enquanto os sistemas de defesa aérea entraram em alerta máximo.
A escalada de tensão ocorre em meio à continuidade da guerra na Ucrânia, onde a Rússia intensificou ataques com drones suicidas, causando explosões em cidades como Kiev e Lviv, próximas à fronteira polonesa. Autoridades polonesas confirmaram que parte dos drones está sendo interceptada, e recomendaram que a população permaneça em casa até que a situação esteja sob controle.
A Polônia é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aliança militar composta por 31 países, cujo princípio fundamental é a defesa coletiva: um ataque contra um membro pode ser considerado um ataque contra todos. A atual violação do espaço aéreo polonês é vista com preocupação por líderes ocidentais, que monitoram os desdobramentos com atenção redobrada diante da possibilidade de uma resposta coordenada.
Com recursos militares de ponta, como caças F-35, sistemas antimísseis avançados e forças de resposta rápida, a OTAN representa um dos blocos de defesa mais poderosos do mundo. A possível escalada envolvendo um de seus membros em confronto direto com a Rússia pode elevar o conflito a uma nova dimensão, colocando a segurança de toda a Europa em xeque.