A condução do Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica (CIMA) pelo presidente Paulo do Gás (PSD), atual prefeito de Camacã, tem sido alvo de duras críticas por parte de prefeitos da região. Desde que assumiu a presidência do consórcio em dezembro de 2024, a entidade tem perdido força política e capacidade de articulação, comprometendo sua função essencial de representar os interesses coletivos dos municípios consorciados.
Um dos gestores municipais, que preferiu não se identificar, sintetizou o descontentamento com a atual gestão: “CIMA desarticulado, prefeitos desmotivados” A crítica reflete a percepção crescente de que Paulo do Gás não tem exercido a liderança necessária para articular soluções conjuntas ou mesmo manter o mínimo de funcionamento estrutural do consórcio.
A falta de representatividade e proatividade do presidente tem forçado diversos prefeitos a procurar alternativas fora do CIMA. Muitos gestores já recorrem com frequência à Amurc (Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia), em busca de obras, recursos e apoio técnico que deveriam ser promovidos pelo consórcio. Essa migração revela o esvaziamento prático da função do CIMA e expõe a perda de confiança dos próprios integrantes na condução atual.
Paulo parece distante das urgências reais da região. Sua reeleição como prefeito de Camacã em 2024 havia gerado expectativa de renovação e fortalecimento institucional, mas, até o momento, sua atuação à frente do CIMA tem sido marcada por desmobilização. A continuidade dessa condução fragilizada levanta questionamentos sobre a utilidade do consórcio sob sua liderança e o futuro da cooperação intermunicipal na região.









