Donald Trump impôs um tarifaço que atinge duramente o Brasil, penalizando nossas exportações e comprometendo a economia nacional. Em vez de defender os interesses do país, Jair Bolsonaro aplaudiu. E ACM Neto, que gosta de se apresentar como uma nova liderança política, simplesmente se calou. No momento em que o povo brasileiro precisava de posicionamento firme, ele escolheu o silêncio — mais uma vez.
A pergunta que ecoa nas ruas da Bahia é direta: de que lado está ACM Neto? Vai se alinhar a Trump e Bolsonaro, que prejudicam o Brasil, ou vai defender os trabalhadores, produtores e empresários brasileiros, que já sentem os impactos desse ataque? Porque, nesse caso, silêncio também é escolha. E a Bahia já começou a perceber que tipo de escolha esse silêncio representa.
Esse tarifaço não é algo distante ou abstrato. Ele afeta diretamente a vida de quem acorda cedo para trabalhar, de quem produz no campo, de quem tenta manter uma indústria funcionando em meio a tantas dificuldades. Os preços vão subir, os empregos vão diminuir, e o sufoco vai aumentar. Enquanto isso, Bolsonaro segue bajulando os interesses estrangeiros e ACM Neto age como se nada tivesse a ver com isso. Mas tem, e muito.
Quem almeja liderar o país ou representar a Bahia não pode se esconder nos momentos difíceis. Não dá para dizer que ama a Bahia e se omitir quando ela é prejudicada por decisões externas absurdas. O silêncio de ACM Neto fala alto — e fala mal. Resta saber: ele vai continuar em cima do muro ou finalmente vai escolher o lado certo da história? Porque uma coisa é certa: o povo está atento. E a história também.